De acordo com o relato de Heloísa Sérvulo, que esteve aqui no Guarujá no início do ano de 1952 sua descrição daqui foi a seguinte:
Guarujá fica logo ali, do outro lado do estuário, e achei incrível ter ido conhecer a cidade somente quando já tinha quatorze anos.
O problema é que o acesso, naquela época, era muito difícil, hoje há balsas para carros, e barcas para pedestres, que saem da Ponta da Praia e atravessam os 400 metros que existem entre Santos e Guarujá. Do outro lado, uma avenida, com várias linhas de ônibus. Naquela época, também havia pequenas balsas, que transportavam alguns carros, mas parece que a travessia era realizada principalmente por barcas que saíam da região do Mercado, ou da Alfândega de Santos
Foto: Em meados do século XX, ainda eram usados os veículos ferroviários que ligavam o Grande Hotel e o próprio balneário de Guarujá ao Ferry-boat do Itapema (que transportava os passageiros até a Ponta da Praia, em Santos). A linha seria desativada em 13/7/1956 .
Chegando ao Guarujá, meu tio Paulo alugou duas charretes, para que pudéssemos passear pela cidade, pois ainda não existiam carros de aluguel. Dos passeios que fizemos, lembro bem da visita ao famoso edifício Sobre as Ondas, que tinha uma escadaria ao seu lado. Essa foto, da época da sua inauguração em 1951
Anos depois desse passeio, mais precisamente em 1960, passei a trabalhar, como professora, em Guarujá. Até o final de 1966, para chegar na escola onde lecionava, eu tomava -às 6:30h da manhã- o ônibus 4 (na esquina de casa) e ia até a Ponta da Praia. Lá, embarcava na balsa, que até então levava carros e passageiros, para a pequena travessia e, do outro lado, tomava outro ônibus.
Na mesma avenida onde ficava a escola, encontrava-se em exposição (e penso que ainda se encontra) a pequena locomotiva a vapor do trenzinho que fazia Itapema-Guarujá. Nos meus útimos anos de magistério, eu já estava motorizada, e fazia o percurso de carro, um fusquinha azul, até a Ponta da Praia. Entrava na balsa com ele, e seguia pela rodovia até o centro da cidade. Hoje essa rodovia é uma avenida, rodeada por ruas completamente construídas, que em nada lembram os enormes espaços vazios do ano de 1969, quando me despedi da carreira do magistério, seguindo a carreira jurídica.
Fonte: http://helofoto.blogspot.com/
Estive em Guarujá, acompanhando meus tios Paulo e Mercedes que estavam em viagem de lua de mel. Eles vieram para Santos, onde passaram alguns dias, e quando foram visitar o Guarujá convidaram a mim e ao meu irmão Sérgio para que fôssemos também.
Guarujá fica logo ali, do outro lado do estuário, e achei incrível ter ido conhecer a cidade somente quando já tinha quatorze anos.
O problema é que o acesso, naquela época, era muito difícil, hoje há balsas para carros, e barcas para pedestres, que saem da Ponta da Praia e atravessam os 400 metros que existem entre Santos e Guarujá. Do outro lado, uma avenida, com várias linhas de ônibus. Naquela época, também havia pequenas balsas, que transportavam alguns carros, mas parece que a travessia era realizada principalmente por barcas que saíam da região do Mercado, ou da Alfândega de Santos
Foto: Em meados do século XX, ainda eram usados os veículos ferroviários que ligavam o Grande Hotel e o próprio balneário de Guarujá ao Ferry-boat do Itapema (que transportava os passageiros até a Ponta da Praia, em Santos). A linha seria desativada em 13/7/1956 .
Chegando ao Guarujá, meu tio Paulo alugou duas charretes, para que pudéssemos passear pela cidade, pois ainda não existiam carros de aluguel. Dos passeios que fizemos, lembro bem da visita ao famoso edifício Sobre as Ondas, que tinha uma escadaria ao seu lado. Essa foto, da época da sua inauguração em 1951
Anos depois desse passeio, mais precisamente em 1960, passei a trabalhar, como professora, em Guarujá. Até o final de 1966, para chegar na escola onde lecionava, eu tomava -às 6:30h da manhã- o ônibus 4 (na esquina de casa) e ia até a Ponta da Praia. Lá, embarcava na balsa, que até então levava carros e passageiros, para a pequena travessia e, do outro lado, tomava outro ônibus.
Na mesma avenida onde ficava a escola, encontrava-se em exposição (e penso que ainda se encontra) a pequena locomotiva a vapor do trenzinho que fazia Itapema-Guarujá. Nos meus útimos anos de magistério, eu já estava motorizada, e fazia o percurso de carro, um fusquinha azul, até a Ponta da Praia. Entrava na balsa com ele, e seguia pela rodovia até o centro da cidade. Hoje essa rodovia é uma avenida, rodeada por ruas completamente construídas, que em nada lembram os enormes espaços vazios do ano de 1969, quando me despedi da carreira do magistério, seguindo a carreira jurídica.
Fonte: http://helofoto.blogspot.com/