Não se sabe exatamente o que levou aquele jovem, nascido em 1909 no antigo Itapema, a alistar-se no exército rebelde durante a Revolução Constitucionalista de 1932 ( mais informações sobre a revolução de 32 ). Os contemporâneos de Thiago Ferreira não se lembram dele como como um ferrenho apologista de causas democráticas. Era um rapaz simples, de vinte e poucos anos, que durante muito tempo trabalhou no setor de saúde do serviço de barcas no velho Itapema.
Não apresentava o perfil de jovem intelectual, tampouco revolucionário. Alistou-se nas forças constitucionalistas como tantos outros rapazes da época, em Guarujá. Entre eles por exemplo, Alexandre Migues Rodrigues, morador na praia do tombo e que, durante a revolução, vivia cavando trincheiras nas imediações do Morro do Monduba. Todos eram motivados pela intensa propaganda rebelde.
Hoje, porém, ninguém fala em Alexandre. Mas a Thiago Ferreira coube o destino de herói. Seu nome foi dado à avenida onde esta o centro comercial do Distrito de Vicente de Carvalho e que durante muito tempo, foi a principal via pública do antigo Itapema. Até antes da reforma da avenida havia um busto de Thiago Ferreira na praça do mesmo nome, perto da estação das barcas. Todos os anos, por ocasião do aniversário da Revolução Constitucionalista, realizava-se uma solenidade no local, com a presença de políticos, professores e estudantes.
A solenidade era realizada em cumprimento a legislação municipal. Com a reforma da avenida, a praça deixou de existir, o busto não sabemos onde esta, não se presta mais homenagem a memória de Thiago Ferreira, e ssim mais uma vez a cidade vai cortando silenciosamente os seus laços com o passado.
E por que o tratamento à memória de Thiago Ferreira é diferente do que é dado aos demais participantes da Revolução Constitucionalista, nascido em Guarujá?
A resposta é simples: ao contrário dos demais, Thiago foi morto em combate, no interior de São Paulo. A vida foi o preço da celebridade.
Não apresentava o perfil de jovem intelectual, tampouco revolucionário. Alistou-se nas forças constitucionalistas como tantos outros rapazes da época, em Guarujá. Entre eles por exemplo, Alexandre Migues Rodrigues, morador na praia do tombo e que, durante a revolução, vivia cavando trincheiras nas imediações do Morro do Monduba. Todos eram motivados pela intensa propaganda rebelde.
Hoje, porém, ninguém fala em Alexandre. Mas a Thiago Ferreira coube o destino de herói. Seu nome foi dado à avenida onde esta o centro comercial do Distrito de Vicente de Carvalho e que durante muito tempo, foi a principal via pública do antigo Itapema. Até antes da reforma da avenida havia um busto de Thiago Ferreira na praça do mesmo nome, perto da estação das barcas. Todos os anos, por ocasião do aniversário da Revolução Constitucionalista, realizava-se uma solenidade no local, com a presença de políticos, professores e estudantes.
A solenidade era realizada em cumprimento a legislação municipal. Com a reforma da avenida, a praça deixou de existir, o busto não sabemos onde esta, não se presta mais homenagem a memória de Thiago Ferreira, e ssim mais uma vez a cidade vai cortando silenciosamente os seus laços com o passado.
E por que o tratamento à memória de Thiago Ferreira é diferente do que é dado aos demais participantes da Revolução Constitucionalista, nascido em Guarujá?
A resposta é simples: ao contrário dos demais, Thiago foi morto em combate, no interior de São Paulo. A vida foi o preço da celebridade.
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